Servidores estaduais debatem enfrentamento ao racismo no Dia da África.
redação

O enfrentamento ao racismo pautou a roda de conversa promovida, nesta quarta-feira (25), Dia da África, em parceria pelas secretarias estaduais da Educação e de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), no âmbito do programa Educar para Transformar. Servidores de diferentes órgãos abordaram a importância da educação para o enfretamento ao racismo. O encontro aconteceu no auditório da Secretaria da Educação, no Centro Administrativo, em Salvador.

Dentre os temas abordados destaque para a ‘Década Internacional Afrodescendente’, proclamada em 2013 pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o tema ‘Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento’. A década, período entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2024, tem como finalidade a promoção do respeito, proteção e garantia de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais dos afrodescendentes, como propõe a Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Secretaria da Educação do Estado adota políticas públicas voltadas para a diversidade. O objetivo é possibilitar que os estudantes se sintam, cada vez mais, incluídos no contexto educacional e se reconheçam como agentes transformadores de suas histórias e da sociedade. Isso atende a demandas específicas, como a da Educação para Relações Étnico-Raciais.

Em razão disso, o combate ao racismo e a toda forma de preconceito é abordado nas escolas por meio de ações e projetos - seminários, videoconferências, formações continuadas e material pedagógico -, tendo como uma das referências a Lei 10.639, que instituiu a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura africana nas escolas.

Ação cotidiana

Para a diretora da Educação e Suas Modalidades, da Secretaria da Educação do Estado, Elizete França, a ampliação das discussões sobre essa temática tem fundamental importância. “Nossos servidores do campo da educação vão até os estudantes, nas escolas, discutir questões como o racismo pensando em ações que valorizem o negro na sua integridade”.

O coordenador de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Sepromi, Antônio Cosme Lima, destaca que o enfrentamento ao racismo é uma ação cotidiana. “Nós temos ainda muitos desafios para superar o racismo, a exemplo da intolerância religiosa e o racismo institucional. A educação é um instrumento imprescindível para valorizarmos e nos reconhecermos como afrodescendentes”.

 
 
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