Casos notificados de dengue, zika e chikungunya apresentam redução em Ilhéus.
Redução de pacientes com sintomas das doenças levou ao fechamento dos Pronto Atendimentos
redação

As ações coordenadas pela secretaria de Saúde (Sesau) de Ilhéus para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, neste período endêmico de 2016, resultaram na diminuição dos casos notificados no município. De acordo com dados coletados pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Sesau, até o dia 15 do último mês de maio, foram notificados, ao todo, 11.431 casos das três arboviroses, sendo que nos primeiros 15 dias do mês de junho, os casos notificados diminuíram bastante.

 

Com relação ao zika vírus, o setor informa que foram notificados, até maio, 2.478 casos. Neste mês de junho, a Secretaria de Saúde (Sesau) registrou apenas 12 casos. Sobre a chikungunya, o município teve um total 4.114 casos notificados, sendo que a dengue foi registrada como suspeita em 4.839 pacientes no período endêmico.

 

No último boletim epidemiológico, o município apresentou poucos casos das três arboviroses (dengue, zika vírus e febre chikungunya). “Essa baixa é reflexo das intensificações de combate ao mosquito transmissor”, afirma o diretor de Vigilância a Saúde, Antonio Firmo.

 

PAs – Durante o período endêmico, foram instalados dois serviços de Pronto Atendimento, um na Avenida Soares Lopes e o segundo na antiga clínica Sacro, na Avenida Marcos Paiva. Em funcionamento, chegaram a atender média diária  de 190 atendimentos cada. Com a redução da demanda, a primeira unidade foi fechada no dia 30 de maio e o outro no último dia 17 deste mês. Com isso, os atendimentos estão sendo feitos nas Unidades Básicas de Saúde e no Pronto Atendimento da Zona Sul.

 

O Secretário de Saúde, José Antônio Chagouri Ocké, destaca que a redução de casos se deve às ações preventivas que a atual gestão vem intensificando por meio de mutirões de limpeza, palestras em escolas, indústrias e o trabalho diário que os agentes de endemias desenvolvem para eliminar focos e possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. “No entanto, é importante manter os cuidados, para evitar a proliferação das larvas do mosquito, para que, assim, os casos das doenças continuem caindo”.

 

Vacina - A partir deste ano, a saúde pública brasileira tem um novo instrumento para combate de uma das arboviroses transmitidas peloAedes aegypti. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a utilização de vacina contra a Dengue. O Diretor de Departamento de Vigilância em Saúde, Antônio Firmo, e a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Ilhéus, Luiza Maron, foram convidados para o lançamento nacional da vacina, que acontece nesta quarta-feira, 22, em São Paulo.

 
 
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