Cachaça baiana é produto turístico de destaque em feira de agronegócio.
redação
Produtores de cachaça da Bahia participam da 52ª edição da Expoconquista, feira anual de negócios que reúne empresários dos setores agropecuário, comercial e industrial. Realizado até domingo (18), no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado, o evento deve reunir público estimado em 100 mil pessoas de cidades baianas e de outros estados, a exemplo de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo, de acordo com a expectativa dos organizadores. 
 
No estande da Rota dos Engenhos, montado em parceria com as secretarias estaduais do Turismo (Setur) e de Desenvolvimento Rural (SDR), é possível experimentar e comprar mais de 10 diferentes marcas de cachaças baianas. Atualmente, a bebida é considerada produto turístico da Bahia em outros estados e principalmente no exterior. 
 
Entre as opções em exposição estão a Serra das Almas, de Rio de Contas, na Chapada Diamantina - primeira cachaça orgânica produzida no Brasil. A lista também inclui rótulos como Limoeiro, Amada, Poço da Pedra e Abaíra. 
 
Produtor da cachaça Matriarca, Lucas di Loreto é um dos empresários que participam da Expoconquista no intuito de promover a bebida junto a novos consumidores e empresários. “Já recebemos visitantes, mas estamos estruturando um projeto de visitação turística à fazenda e aos alambiques”, afirma Lucas, que abre as portas a estudantes e moradores da região, a fim de mostrar como a produção da cachaça gera emprego e renda na Bahia.
 
Ao todo, a Matriarca, produzida no município baiano de Caravelas, possui quatro versões da bebida. Entre elas, a envelhecida em barris de jaqueira, que ocupa o 32º lugar no ranking das 50 melhores cachaças brasileiras, estabelecido pelo grupo Cúpula da Cachaça e jornal O Estado de S. Paulo. 
 
Rota dos Engenhos 
 
Recentemente, a Setur iniciou um trabalho para formatação da Rota dos Engenhos, que vai mapear os atrativos turísticos associados à produção de cachaça. A ideia é contemplar propriedades que ofereçam visitação turística a canaviais e alambiques. Atualmente, a bebida é produzida em 18 municípios baianos, sendo a Chapada Diamantina a região com maior concentração de produtores.
 
 
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