Saiba a importância do exame de fundo de olho para detectar doenças diversas.
A fundoscopia é o exame para visualizar as estruturas do fundo de olho, dando atenção ao nervo óptico, os vasos retinianos, e a retina propriamente dita, especialmente sua região central denominada mácula. Além disso, é capaz de detectar diversos tipos de
redação

O exame de fundo de olho é feito utilizando um ou mais aparelhos oftalmológicos, que são o oftalmoscópio direto, o oftalmoscópio indireto e a lâmpada de fenda. Por meio desses, é projetada uma luz dentro do olho do paciente e, através da reflexão dessa luz, é possível enxergar as estruturas presentes no fundo do olho.

 

De acordo com o Dr. Bernardo Almeida, especialista em oftalmologia geral e catarata do DayHORC, empresa do Grupo Opty em Itabuna (BA), o oftalmoscópio direto é um aparelho bastante simples e portátil. “Na oftalmoscopia direta, o médico consegue obter uma imagem bastante ampliada da retina, mas visualiza apenas as regiões centrais do fundo de olho. Tem, portanto, uma visão ampliada, porém restrita da retina e demais estruturas”, explica.

 

Já a oftalmoscopia indireta é realizada necessariamente por um oftalmologista, pois depende de equipamentos maiores e mais complexos para ser efetuada. Nela, o médico pode visualizar toda a retina do paciente, e não apenas uma porção restrita, como na oftalmoscopia direta.

 

O exame de fundo de olho pode trazer informações importantes em indivíduos de todas as idades e deve ser realizado rotineiramente, desde o nascimento. Segundo o médico, diversas doenças podem ser detectadas, a exemplo da degeneração macular relacionada à idade; metabólicas, como diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica, genéticas, inflamatórias, infecciosas, tumores. “As alterações mais comuns no exame de fundo de olho incluem: retinopatia diabética, oclusões vasculares, retinopatia hipertensiva e alterações do nervo óptico, principalmente o glaucoma”, comenta.

 

Para os indivíduos que não têm problemas oculares ou doenças que predispõem a males na região dos olhos, como hipertensão arterial e diabetes, o exame precisa ser feito todos os anos, especialmente se já passaram dos 40 anos. “O clinico geral ou o médico oftalmologista irá sugerir uma periodicidade diferente para quem está em acompanhamento para alguma doença ocular ou sistêmica, levando em consideração o histórico do paciente”, diz o oftalmologista.

 

Todos os recém-nascidos devem realizar o exame, se possível já no berçário ou encaminhado ao oftalmologista, a fim de afastar presença de tumores como o retinoblastoma e infecções, além de doenças como a retinopatia da prematuridade, problema relacionado à formação dos vasos da retina que pode levar à cegueira.

 

Como se pode ver, o exame de fundo de olho é de suma importância, uma vez que é capaz de detectar uma ampla gama de doenças e é utilizado em várias áreas da medicina, não somente na oftalmologia.

 

“Nas últimas décadas, em que presenciamos grandes avanços na medicina, a prevenção assume naturalmente papel fundamental na promoção da saúde. A riqueza de informações contidas no fundo de olho é uma ferramenta valiosa nesse cuidado com o paciente, principalmente nas doenças relacionadas à visão”, conclui o especialista.

 

Sobre o Opty

 

Anteriormente chamado de Hospital de Olhos do Brasil (HOBrasil), o Grupo Opty nasceu em abril de 2016 a partir da união de médicos oftalmologistas e do fundo de investimento Pátria, dando origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a execução da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina

 

Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento.

 
 
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