Dois mil estudantes são atendidos por modalidade de ensino hospitalar e domiciliar.
redação

A adolescente Tauane Santos e Silva, de 13 anos, está em tratamento de um problema renal há oitos meses e, desde então, afastada das atividades escolares. Nesta terça-feira (19), ela retomou as aulas durante a sessão de hemodiálise no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador.

A oportunidade de continuar estudando foi viabilizada por meio da modalidade do Serviço de Atendimento à Rede em Ambiências Hospitalares e Domiciliares, da Secretaria de Educação do Estado. Para Tauane, a rotina de estudos ajuda a superar a fase de tratamento. “Eu estou cursando o 8º ano e ter a possibilidade de ter as aulas aqui no hospital me ajuda a passar por este momento. Aqui estou aprendendo mais, e adianta o meu processo de aprendizagem, já que não estou frequentando uma escola”. 

Segundo a coordenadora da classe hospitalar e domiciliar da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Veruska Poltronieri, esta modalidade de ensino atende 2.182 alunos em Salvador, Ilhéus, Itabuna e Feira de Santana. “Essa modalidade de classe hospitalar e domiciliar é uma demanda que surge da necessidade de atender aos nossos alunos, que, por motivos de saúde, estão afastados da escola. O Hospital Roberto Santos foi o primeiro a receber esse atendimento”, explicou. 

A modalidade foi implantada no Hospital Geral Roberto Santos em junho de 2018 e as aulas são ministradas por professores efetivos da rede estadual de ensino. Essas aulas, que ocorrem de segunda a quinta-feira, são realizadas individualmente e os professores trabalham o conteúdo de forma interdisciplinar. Às sextas-feiras, os professores participam de atividades de acompanhamento pedagógico. 

Até esta terça-feira, o estado conta com 12 unidades de atendimento para os estudantes. Na quarta-feira (20), serão inauguradas duas unidades de ensino desta modalidade na capital, uma no Hospital Couto Maia e outra no Eládio Lassere.

 
 
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