Alunos e professores de Arquitetura conhecem projetos do Governo do Estado no Centro Antigo.
redação

Professores e estudantes da Faculdade de Arquitetura da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (Unef) estiveram em Salvador, no final de semana, para conhecer os projetos que estão sendo desenvolvidos pelo Governo do Estado, no Centro Antigo de Salvador. São ações nas áreas de infraestrutura, habitação social e acessibilidade, realizadas nos 11 bairros que integram a região, como parte do Plano de Reabilitação do Centro Antigo em execução pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

O grupo foi recepcionado pelo superintendente Operacional da Diretoria do Centro Antigo de Salvador (Dircas/Conder), Milton Melo, e equipe técnica da diretoria. Além de palestras sobre as principais propostas do Plano de Reabilitação, os alunos e professores realizaram visitas a algumas das intervenções em andamento na área do Centro Histórico e nos bairros do Comércio e Santo Antônio Além do Carmo, a exemplo das obras do projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo’ voltado para requalificação urbana de ruas nos 11 bairros da região.

“Eles puderam ver de perto uma grande obra de revitalização no mais antigo centro urbano da América Latina, seguindo as mais novas normas de acessibilidade, enfrentando o desafio de implantá-la em ruas muitas vezes estreitas, com largura insuficiente para atender, ao mesmo tempo, a logística dos serviços, tráfego de veículos e circulação de pedestres”, disse Milton Melo, referindo-se ao projeto ‘Pelas Ruas’, que abrange mais de 260 vias no Centro Antigo de Salvador.

Para a arquiteta e professora Sônia Mascarenhas, o trabalho que a Conder está realizando na área histórica da cidade tem como diferencial a participação da comunidade em todo o processo. “É importante os alunos terem essa vivência. Uma oportunidade de ampliar o conhecimento dos futuros profissionais sobre as etapas de requalificação desenvolvidas em sítios históricos”.

Já são perceptíveis as mudanças proporcionadas pelo plano e como se refletem no dia a dia de quem mora, visita e trabalha no Centro Antigo, onde estão concentrados 70% dos equipamentos e negócios culturais da capital baiana. A estudante Brenda Serqueira agradeceu a oportunidade. “É uma experiência única testemunhar a recuperação dessa região. É a nossa história e a nossa cultura sendo preservada”, enfatizou.

 
 
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